domingo, 21 de agosto de 2011

AS TRÊS GRAÇAS


As Três Graças, Rafael



As Três Graças foi uma obra realizada por Rafael Sanzio, por volta do ano de 1504, em óleo sobre painel.
Encontra-se exposta no Museu Condé, instalado no Château de Chantilly (em Chantilly), França. Este tem uma dimensão de 17 cm por 17 cm.
Esta obra representa três irmãs: Eufrósina, Talia e Aglaia, que são reconhecidas como as divindades da beleza. Estas espalham alegria na natureza, no coração dos homens e até no dos deuses.
Filhas de Zeus, viviam no Olimpo, acompanhadas das musas. Pertenciam ao séquito de Apolo, deus da música.
Estas transmitem-nos a veste da harmonia.

Quando olhamos para esta obra, automaticamente reparamos que, Eufrósina, Talia e Aglaia, têm as três uma maçã vermelha na mão. Esta maçã significa o fruto proibido. Mas porquê o fruto proibido? Na nossa opinião, pensamos que seja pelo facto de elas próprias serem esse fruto, já que são divindades da beleza e, ainda pelo facto de serem elas mesmas a quererem alguma coisa que não possam ter.
A posição em que Eufrósia, Talia e Aglaia se encontram parece transmitir suavidade, delicadeza e não rigidez. Aglaia (lado direito) e Talia (centro) encontram-se a olhar para o mesmo sítio, enquanto que Eufrósia não.



HOJE EXISTE UMA SÁTIRA COM AS TRÊS GRAÇAS,
QUANDO SE ENCONTRA TRÊS MULHERES FEIAS.
A SEM GRAÇA /A DESGRAÇA /E A NEM DE GRAÇA.

ILUSÃO DE ÓTICA (ENCONTRE AS TRÊS GRAÇAS)



Tristão e Isolda

Tristão e Isolda é uma história lendária sobre o trágico amor entre o cavaleiro Tristão, originário da Cornualha, e a princesa irlandesa Isolda De origem medieval, a lenda foi contada e recontada em muitas diferentes versões ao longo dos séculos.
O mito de Tristão e Isolda tem provável origem em lendas que circulavam entre os povos celtas do norte da Europa, ganhando uma forma mais ou menos definitiva a partir de obras literárias escritas por autores normandos no século XII.
O mito de Tristão e Isolda foi retratado de diferentes maneiras na Idade Média. Em linhas gerais a história pode ser descrita assim:
Tristão, excelente cavaleiro a serviço de seu tio, o rei Marcos da Cornualha, viaja à Irlanda para trazer a bela princesa Isolda para casar-se com seu tio. Durante a viagem de volta à Grã-Bretanha, os dois acidentalmente bebem uma poção de amor mágica, originalmente destinada a Isolda e Marcos. Devido a isso, Tristão e Isolda apaixonam-se perdidamente, e de maneira irreversível, um pelo outro. De volta à corte, Isolda casa-se com Marcos, mas Isolda e Tristão mantêm um romance que viola as leis temporais e religiosas e escandaliza a todos. Tristão termina banido do reino, casando-se com Isolda das Mãos Brancas, princesa da Bretanha, mas seu amor pela outra Isolda não termina. Depois de muitas aventuras, Tristão é mortalmente ferido por uma lança e manda que busquem Isolda para curá-lo de suas feridas. Enquanto ela vem a caminho, a esposa de Tristão, Isolda das Mãos Brancas, engana-o, fazendo-o acreditar que Isolda não viria para vê-lo. Tristão morre, e Isolda, ao encontrá-lo morto, morre também de tristeza.